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A Fórmula E é uma aula completa de marketing esportivo

27/2/2021

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Crédito: Fórmula E
​Nesse final de semana começou a sétima temporada da Fórmula E. Idealizada em 2011, a ideia de Alejandro Agag e Jean Todt virou realidade em 2014. Ter a ideia de uma corrida de carros sustentáveis, para ajudar a criar um mundo melhor e mais limpo, há quase uma década, vamos combinar que é muito pioneirismo.
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​No entanto, as qualidades da Fórmula E não pararam por aí, pois o produto em si parece ter sido muito bem pensado. Na temporada de estreia da categoria em 2014, algumas das equipes já tinham relação com montadoras, interessadas em desenvolver a tecnologia de motores elétricos.

​Quando países europeus começaram a divulgar que iriam banir motores a combustão, a categoria virou um grande atrativo. A decisão de diversos países europeus de acabar com os carros movidos a gasolina, colaborou bastante para impulsionar o interesse na categoria de grandes montadoras como: Audi, BMW, Jaguar, Mercedes, Nissan e Porsche. Todas já participam da categoria e recentemente a McLaren assinou um acordo. Além disso, em 2018 a gigante mundial de robótica e tecnologia ABB se juntou à categoria, adquirindo o nome do campeonato.
Isso me lembra um pouco a história da Fórmula 1, que tinha, e ainda tem, interesse das montadoras e demais empresas em desenvolverem produtos e tecnologias no limite extremo.

​A proposta da Fórmula E é bem clara, ser uma plataforma para empresas desenvolverem tecnologias relevantes, ajudando a refinar o design de veículos elétricos e a melhorar a experiência de direção para os usuários de carros de rua em todo o mundo. Hoje a categoria atrai as montadoras pela possibilidade de desenvolver uma nova tecnologia para automóveis, tecnologia essa que cada vez mais parece ter vindo para ficar. Além disso, a proposta de tecnologia e sustentabilidade da Formula E, que opta por correr apenas em ruas das cidades e não utilizar autódromos faraônicos, chama atenção também de empresas do ramo da tecnologia e de empresas relacionadas ou preocupadas com questões de sustentabilidade.
A Fórmula E parece pensar em tudo. Não à toa recebeu em 2018 o ISO20121, certificação que ajuda a categoria a gerenciar os eventos de forma sustentável, promovendo a inclusão social, a prosperidade econômica e a proteção do meio ambiente.

Na interação com os fãs a categoria foi uma das primeiras do automobilismo mundial a utilizar as redes sociais, sendo o primeiro evento esportivo do mundo em que o torcedor realmente pode influenciar no resultado, com o chamado Fanboost. Um botão que dá uma potência extra aos pilotos escolhidos pelo voto dos torcedores. A Stock-Car Brasil desde 2017 segue essa ideia com o nome de Fan Push, na busca de uma maior interação com o público.​
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​Mais recentemente, a Fórmula E se tornou acionista da Extreme E, uma categoria que colocará SUVs elétricos em lugares do globo que necessitam de preservação ambiental como a Floresta Amazônica, será uma espécie de rally de carros elétricos. Com previsão de início para abril, a Extreme E conta com os ex-pilotos de Fórmula 1, Jenson Button e Nico Rosberg, além da lenda ainda em atividade, Lewis Hamilton, como dono de equipes. E não só isso, dos 17 pilotos confirmados até o momento 8 são mulheres.

​​Envolvendo a comunidade por onde passa, trabalhando em prol de metas compartilhadas com os fornecedores, atendendo a demanda de patrocinadores, tendo interatividade com o público e tendo muito engajamento social, a Fórmula E é um exemplo muito interessante e que tem muito a ensinar ao esporte e para quem gosta de marketing esportivo.
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Autor: Daniel Vila Hreczuck
Especialista em Gestão e Marketing do Esporte e Supervisor de Esportes de Raquetes no Clube Curitibano (mais sobre o autor)
Fonte: GestaoDesportiva.com.br
*As opiniões e informações publicadas nesse blog são de responsabilidade exclusiva do autor e não refletem necessariamente os valores do GestaoDesportiva.com.br
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