No último sábado, dia 10/11/2018, o Rugby Brasileiro, recebeu em São Paulo a equipe Maori All Blacks. Uma curiosidade é que a equipe Maori, tem como requisito um critério genealógico para que determinado jogador, possa fazer parte do time. Vale lembrar que eles ainda têm mais um jogo aqui na América do Sul, que será contra o Chile, no dia 18/11/2018 e tiveram ainda, um jogo anterior à partida contra o Brasil, tendo vencido os Eagles (seleção Norte Americana) por 59 a 22. O Brasil foi vencido por 35 a 3, mas neste texto, não irei falar sobre os méritos de resultados em termos de placar. Aos fatos, haviam mais de 34 mil pessoas presentes num dia de chuva em São Paulo, no Estádio do Morumbi e equivocadamente algumas matérias publicadas, informaram que o público esteve presente em massa apenas para assistir ao HAKA (dança realizada pelas equipes da Nova Zelândia). Uma inverdade fruto de um desconhecimento absurdo da evolução do trabalho da Confederação Brasileira de Rugby. Há cerca de 8 anos atrás, a Topper (um dos principais patrocinadores da seleção) lançou uma série de comerciais vinculados à época ao SporTV em que divulgavam o Rugby Brasileiro, confira aqui, do que estou falando, para entender a evolução disto: Anos mais tarde o Brasil seguiu desenvolvendo e divulgando a modalidade, sediando eventos no país e trazendo jogos amistosos. Tudo fruto de um trabalho sério e de longo prazo. Pude pesquisar com cerca de duzentos praticantes da modalidade em 2015 e concluí com o grupo investigado, que havia reconhecimento dos valores atrelados ao Rugby. A imagem dos patrocinadores tida pelos consumidores e o Slogan da Topper à época era: Topper – Coração Manda e justamente o valor “Paixão”, foi o mais vinculado à marca. E a seleção brasileira, mostra como coloca em prática os valores do Rugby. Veja, por exemplo, o scrum (formação fixa para disputa de bola, com oposição entre 8 jogadores) em que a seleção brasileira subjuga a nobre seleção Maori. Aos 0:23 do vídeo a torcida vai ao delírio frente à demonstração de garra e perícia técnica da seleção brasileira. Fato é que os 34 mil presentes, não são obra do acaso, são fruto da evolução de um trabalho de divulgação que começou há quase uma década atrás, mas que infelizmente acaba sendo ofuscado pelo futebol e que só são notadas, quando eventos assim acontecem.
A Topper à época foi ousada e fez uma propaganda tão sagaz quanto às propagandas da empresa Heineken (que vez ou outra surpreendem em suas ações). Isto de algum modo, condiciona o subconsciente coletivo, que hoje, já nota e atribui a atenção devida, ao nobre Rugby do Brasil, que transcendeu sem dúvida nenhuma, o velho e tradicional patrocínio apenas vinculado ao nome de camisa e placas de campo. Isto, é marketing! Fica aqui os parabéns a todos os envolvidos e a estima de que siga o desenvolvimento da modalidade.
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Comunicação e Marketing
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Setembro 2022
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