O Novo Basquete Brasil (NBB) é um modelo para mim em vários aspectos: desde a estrutura de como a liga é formada, sua gestão e principalmente a comunicação e o marketing da entidade. A temporada de 2020/2021 contou com a presença de 16 equipes, que se enfrentaram em 30 jogos para definir os classificados aos playoffs. Com a parceria feita com a NBA no ano de 2014, a liga brasileira de basquete vem buscando ganhar espaço na mídia.
Adair também é fundador da Associação Viver Mais (AVM), que em parceria com o Coritiba Foot Ball Club, a Sociedade Thalia lançaram o Coritiba Monsters, que está se estruturando aos poucos e vislumbra chegar em algum momento na NBB. A tarefa entre outros quesitos esbarra na necessidade de possuir cerca de 2 milhões de reais, valor necessário para comprovar ao NBB que a equipe irá conseguir participar do campeonato todo. Por efeito de comparação, o mesmo custo para o Campeonato Adulto de Basquete da Confederação Brasileira de Basketball, é de 500 mil reais. E apenas o dinheiro não basta, a equipe antes de entrar no NBB precisa conquistar o primeiro ou segundo lugar do Campeonato Adulto de Basquete. O projeto está sendo construído por pessoas muito capacitadas e com muito pé no chão, dessa forma atualmente todos os recursos obtidos pelo Monsters são destinados a equipe de basquete, como toda a parte administrativa sendo feita de forma voluntária ou através de parcerias. Em resumo a estrutura da entidade hoje é: presidente, 2 coordenadores técnicos, consultor técnico, preparador físico, fisioterapeuta, psicólogo, médico, departamento jurídico e um departamento responsável pela captação de recursos municipais, estaduais e federais. As receitas da entidade são principalmente através do Programa Nota Paraná, da Lei de Incentivo Municipal, da Lei de Incentivo Estadual – Proesporte e da Lei de Incentivo Federal, Programa CBB Cuida, além de alguns patrocinadores principais: Hospital Novo Mundo, Cobertura Nacional e o SSW Sistemas. A parceria com a Sociedade Thalia, permite ao Monsters ter uma ótima estrutura para treinamento e conseguir participar das competições de basquete oferecidas pelo CBC. O Coritiba, mas famoso no esporte devido ao futebol, contribui com o peso da camisa, a grande quantidade de torcedores e um grande reforço na parte de comunicação do Monsters, que recentemente precisou fechar outra parceria com o Clube Duque de Caxias, para poder atender demandas de ginásio para a realização de jogos oficiais. O Coritiba Monsters é um ótimo exemplo de pessoas que querem fazer as coisas acontecerem e os dois caminhos acima dão ótimos exemplos para quem quer tirar alguma ideia do papel, onde buscar recursos, buscar parcerias para obtenção de espaços ou para suprir demandas técnicas e operacionais. E pelo ótimo exemplo acredito que é importante citar alguns dos nomes envolvidos no projeto além do Adair, o qual já mencionei que colaborou com o texto: Rolando Ferreira Júnior (ex-jogador da seleção brasileira de basquete – Diretor técnico e Padrinho do Coritiba Monsters), Francisco Peçanha, Fabio Pellanda e Irmã Adelina Bressan (Fundadora da AVM. Particularmente queria também agradecer ao Isaac Brito Junior por fazer a ponte e me oportunizar a conversa com o Adair que originou esse texto. Mesmo visando chegar no alto rendimento e profissionalismo da NBB, o Coritiba Monsters mantém a essencial de ter o esporte como uma ferramenta de inclusão, por isso em parceira com a ADFP, a entidade possui também o basquete em cadeira de rodas e logo terá alguma ação no basquete para surdos, além de apoiar um atleta do paraciclismo. Convido você conhecer mais sobre o Coritiba Monsters acessando o site: coritibamonsters.com.br e também a anotar o nome desse projeto que dentro de alguns anos pode se tornar referência no Brasil.
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Abril 2023
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