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Copa do Mundo 2022 e a Seleção Brasileira – qual o impacto financeiro?

6/7/2022

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Crédito: Karim Jaafar - AFP
A Copa do Mundo FIFA 2022 terá seu pontapé inicial em poucos meses e já vem nos impressionando desde já. Será a Copa mais cara da história, com uma infraestrutura de cair o queixo, tendo até cidade sendo construída do zero para sediar o evento. Hoje vamos explorar o quanto de dinheiro está girando em torno desse megaevento e falar um pouco também sobre as cifras que compõem nossa querida Seleção Brasileira.

Começando no assunto de premiações, cada uma das 32 seleções classificadas para a disputa recebe logo de início US$ 1,5 milhões da FIFA, para arcar com as despesas de preparação para o mundial, como alimentação, segurança, logística de rouparia e materiais, etc.

A FIFA banca toda a organização do evento, assim como as viagens e acomodações das seleções. A seleção brasileira, por exemplo, já fechou para ficar no luxuoso Westin Doha Hotel & Spa no Catar, tendo 200 quartos exclusivamente para eles, para terem toda privacidade necessária.

A premiação de uma Copa do Mundo nunca foi tão alta quanto da edição de 2022, recebendo:
  • Campeão - US$ 42 milhões;
  • Vice-campeão - US$ 30 milhões;
  • Terceiro lugar - US$ 27 milhões;
  • Quarto colocado - US$ 25 milhões;
  • Eliminados nas quartas – US$ 17 milhões;
  • Eliminados nas oitavas – US$ 13 milhões;
  • Eliminados na fase de grupos – US$ 9 milhões.

Os gastos estimados da FIFA com a Copa de 2022 são de cerca de US$ 2 bilhões, entre premiação, comissão organizadora do evento, produção televisiva, gastos pós evento e etc. O que se espera arrecadar entre direitos de transmissão e marketing, bilheteria e outros é cerca de US$ 6,4 bilhões.

Estima-se um lucro de mais de US$ 4 bilhões para a FIFA com essa Copa, algo impressionante; mas o mais chocante mesmo é o valor que o país sede está desembolsando com toda infraestrutura para o evento – US$ 200 bilhões. Sim, quase 15 vezes mais caro do que o que o Brasil gastou na Copa de 2014 (US$ 15 bilhões). O fato é que o Catar sempre visou com essa Copa transformar o país em um destino turístico após 2022, com isso, além de toda infraestrutura para o evento, com a construção de 8 novos estádios e centros de treinamento, eles aproveitaram para ampliar o país como um todo – novas cidades, novas linhas de metrô e estradas, 100 novos hotéis, aeroportos, tudo com muita tecnologia e detalhes luxuosos.
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Crédito: Reuters - BBC News
Segundo a Sport Insider (Guilherme Calafate, abril/22), os estádios comprometeram somente de US$ 6,5 a 10 bilhões do orçamento total, ou seja, menos de 10%, sendo o restante investido na infraestrutura do país em si.

A população do Catar é de 2,9 milhões de habitantes e espera-se para a Copa cerca de 1,5 milhões de pessoas entrando no país, ou seja, mais da metade da população total local. Será uma Copa polêmica, que vem desde o início envolvida em escândalos como possível compra do apoio de dirigentes de futebol para ser sorteada como sede em 2022.​

​​A organização sofre acusações de violação dos direitos humanos durante as obras dos estádios e infraestrutura, tendo condições precárias de trabalho, até discussões acerca de serem um país que proíbe e pune a homossexualidade, relações fora do casamento e com proibição de bebidas alcoólicas em locais públicos, as quais serão liberadas em situações específicas, como camarotes com ingressos especiais.

Agora vamos falar sobre Seleção Brasileira, uma das favoritas para levar o título esse ano e embolsar US$ 42 milhões, cerca de R$ 196 milhões. O que a Seleção tem de gastos? Salários da comissão técnica, viagens (torneios, amistosos, treinos), hospedagem, Granja Comary e outros, totalizando de 2015-2018 (4 anos) um gasto de R$ 388,51 milhões, cerca de R$ 97,1 milhões por temporada.

Valores altíssimos, mas quando colocados perto de gastos de um clube de futebol que cumpre folha de pagamento e novas contratações, parecem justos. Em 2018, por exemplo, o Palmeiras teve R$ 516,96 milhões em despesas só no futebol profissional.
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Crédito: Manoel Petry - Flickr
Quanto às receitas de Seleção Brasileira, em 2018, tivemos (Thiago Cara, ESPN, 2019):
  • R$ 155,87 milhões em direitos de transmissão;
  • R$ 318,85 milhões em patrocinadores;
  • R$ 92 milhões em bilheteria e premiações;
  • R$ 50 milhões em registros, programas de desenvolvimento e outros;
  • Só em contratos de direito de transmissão e comerciais, de 2015 a 2019, a CBF recebeu R$ 481,5 milhões dos jogos da seleção.

Mas e gastos com os atletas, a seleção tem? Teoricamente, sim. Na prática, nem tanto. Segundo a Lei Pelé, artigo 41, quando um clube cede um atleta que foi convocado para competições pela Seleção Brasileira, a CBF deve indenizar o mesmo pelos encargos previstos no contrato de trabalho do jogador em questão, ou seja, pagar o salário dele para o clube cedente durante o período em que durar a convocação. Se o atleta volta impossibilitado de jogar pelo seu time, seja contusão, enfermidade, a CBF deve continuar cobrindo seus gastos até que esse esteja 100% apto de voltar a atuar pelo seu clube. No ano de 2021, com a convocação de Gabigol, Everton Ribeiro e Weverton para as eliminatórias e Copa América, o Palmeiras e Flamengo ficaram desfalcados por cerca de 44 dias, e a CBF não pagou nada aos clubes pelos atletas.

É assustador quando vemos esse tanto de dinheiro pra lá e pra cá, mas a verdade é que ninguém estaria investindo esse montante se não tivessem a certeza de um retorno ainda maior. Estou ansiosa para a Copa no Catar, e ainda mais para a de 2026 nos Estados Unidos, México e Canadá, que com certeza superará os investimentos de 2022.
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Autora: Giovana Zavarelli Grassmann Bobbo​
Gestora Esportiva e Diretora de Operações e Logística do Olé Football Club (mais sobre a autora)
Fonte: GestaoDesportiva.com.br
*As opiniões e informações publicadas nesse blog são de responsabilidade exclusiva do autor e não refletem necessariamente os valores do GestaoDesportiva.com.br
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