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Dinheiro Público, Esporte e Ministério do Esporte, o Efeito Bolsonaro

31/10/2018

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​Terminadas as eleições, já é especulado a possível nomeação de ministros e já se cogitam nomes para cargos de confiança visando compor uma equipe para 2019. Nestes rumores, é cogitado que a pasta do Esporte, seja agregada possivelmente à outra pasta já existente (não sendo esta uma informação oficial, sendo tão somente fruto de rumores).

Neste texto, vou levantar alguns pontos a serem considerados para o entendimento à cerca desta possibilidade (que pode não ocorrer), vale destacar que o texto exprime a opinião do autor e somente dele.

O orçamento para 2018 do Ministério do Esporte é de cerca de 1,5 bilhões de reais. Sendo que até o momento foram gastos, cerca de 220 milhões de reais. 95,57% dos gastos do Ministério do Esporte em seus valores contratados dispensaram licitação. Sendo que do total gasto, 99% deles foram para pagamento de serviços. Dentro dos gastos informados, cerca de 80 milhões de reais, foram gastos com administração geral. Ou seja, o que disto, foi realmente revertido para o desenvolvimento esportivo no país?

Apenas para comparar, em 2016, o programa Militar destinou cerca de 18 milhões de reais aos seus atletas de rendimento, sendo que dos 462 atletas brasileiros que participaram dos Jogos Rio 2016, 145 eram vinculados a este programa e das 19 medalhas obtidas, 13 foram conquistadas por competidores vinculados ao programa.

Também para efeitos comparativos, embora as 19 medalhas (totais) do país, tenham representado seu melhor resultado em edições dos Jogos Olímpicos de Verão, vale recordar os resultados (totais) de edições anteriores como em 2012 Londres com 17, 2008 Pequim com 16, 2004 Atenas com 10, 2000 Sydney com 12 e 1996 Atlanta com 15, ocasião em que o Brasil enviou ao evento, menos da metade da delegação que disputou os Jogos do Rio.

Estes são dados a serem considerados, pois nem sempre MAIS dinheiro, significa MELHORES resultados, uma vez que nem todo dinheiro destinado, tem como destinatário final, o desenvolvimento e avanço esportivos.

O objetivo aqui não é o de menosprezar ou desqualificar os serviços prestados pelo Ministério do Esporte, mas sim de exprimir que a estrutura atual pode ser otimizada (como tudo sempre pode) e não significando que a possível junção desta pasta à outra já existente, signifique retrocesso no campo do esporte, pelo contrário, apenas um uso mais consciente do recurso, uma vez que o programa Militar funcionou apoiando atletas que obtiveram resultados expressivos na última edição olímpica, este pode ser um modelo que venha a funcionar.

Enquanto não há um desenvolvimento sério do Esporte, com uma proposta decente que atrele o esporte ao ensino, será necessário selecionar talentos que basicamente se desenvolveram “sozinhos” e ajuda-los já praticamente na fase adulta. Nem de longe é o que o esporte nacional precisa, mas é o mais perto que se pode fazer no curto prazo.

Considerando as outras prioridades do país, não seria o enxugamento de gastos do Ministério do Esporte, que faria as já precárias condições enfrentadas por muitos atletas brasileiros em seu dia-a-dia, que iriam piorar.

E aí? O que será que Bolsonaro fará? Manterá a Pasta e os recursos, exatamente como estão? Migrará a pasta para outra já existente? Cortará cargos? Criará novos cargos? Vale lembrar que em seu programa de governo, não havia uma proposta direcionada especificamente ao Esporte. Mas caso o presidente venha a ler este texto, fica aqui o apelo para o uso consciente do dinheiro, fazendo com que ele chegue, onde mais é necessário, que seguramente, não deve de ser nos grandes salários de Brasília.
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Autor: Thalles Ciancio Valle
Mestre em Gestão do Esporte e Especialista em Jornalismo Esportivo e Multimídia.
Fonte: GestaoDesportiva.com.br
*As opiniões e informações publicadas nesse blog são de responsabilidade exclusiva do autor e não refletem necessariamente os valores do GestaoDesportiva.com.br
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