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Treinos em dias quentes

17/12/2023

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Crédito: Quino Al - unsplash
Verão está chegando e por isso devemos ficar atentos a alguns pontos relacionados ao calor!!!!

Durante o dia e em situações específicas, o corpo executa diversas regulagens térmicas que dependerão da capacidade do organismo em equilibrar o ganho com a perda de calor, e é claro, a forma mais eficiente conhecida hoje para a regulação térmica é através da produção e secreção de suor.

Alguns dos efeitos que o calor pode ocasionar no corpo são cãibras e exaustão, que normalmente ocorrem quando o volume sanguíneo diminui pela perda excessiva de líquido ou minerais através do suor, e também quando há uma falha nos mecanismos termorreguladores do corpo, fazendo com que a temperatura aumente ainda mais.

Com isso torna-se imperativo otimizar a aclimatação ao calor, que é a melhora gradual da capacidade de eliminar o calor corporal em períodos repetidos e prolongados de exercício no calor, reduzindo dessa forma o impacto negativo do calor no desempenho atlético. O atleta deve se preparar e saber, por exemplo, o momento de utilizar uma roupa especial e/ou, saber reconhecer se deve ou não fazer todo o aquecimento antes de um treino ou jogo, ou mesmo qual o momento e a quantidade da reposição hídrica necessária.

Por isso fica a mensagem para se redobrar a atenção quanto a esses pontos, na Psicologia auxiliamos o atleta a aprimorar suas capacidades internas para realizar uma boa auto-análise corporal, e estar um passo a frente quanto as pequenas mudanças do ambiente que o cerca e que podem interferir diretamente em seu desempenho, e saber quais as melhores providencias a serem tomadas para que a termoregulação ocorra da forma mais rápida e eficiente possível, conseguindo manter dessa forma sua melhor performance.

​Obrigado e até a próxima!
Fotografia
Autor: Paulo Penha
Psicólogo do Esporte, Gerente de Saúde Esportiva da PSICCOM (mais sobre o autor)
Fonte: GestaoDesportiva.com.br
*As opiniões e informações publicadas nesse blog são de responsabilidade exclusiva do autor e não refletem necessariamente os valores do GestaoDesportiva.com.br
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Técnicas de relaxamento no contexto esportivo

2/7/2023

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Crédito: JLC Imagery - unsplash
Para que um atleta seja produtivo, seus níveis de atenção e concentração precisam estar altos, mas para que isso seja possível é necessário que todas as peças da sua vida estejam em equilíbrio. No entanto, isso é algo que tem sido muito negligenciado na nossa sociedade atual, o momento da pausa para relaxar na vida e no esporte é essencial.

Sem esses momentos de descanso e relaxamento o atleta percebe que rapidamente sua produtividade cai. Então é necessário que sejam reservados momentos para parar, descaçar, relaxar e se divertir.

Não importa em qual local, o atleta deve encontrar momentos e espaços para que consiga dar uma pausa, pode ser anoite toda, algumas horas no dia ou apenas alguns minutos, isso realmente não importa de forma significativa, desde que seja realizado com qualidade. Relaxado, o atleta consegue otimizar suas atividades.

Após o atleta relaxar, ele poderá, por exemplo, treinar com muito mais foco e energia, porque ele está se respeitando, ele começa a se entender melhor e compreender suas demandas internas, o que o seu corpo está “falando” e “pedindo” e muitas vezes essa pausa, esse pequeno descanso é o suficiente para melhorar os resultados em sua performance.

Estamos em um mundo “Workaholic”, e no contexto esportivo de “Overtraining”, pois muitos pensam que fazer aquele “pouquinho a mais”, aquele além do que foi planejado para o treino pelo técnico fará toda a diferença. E não, ao contrário, isso pode levar o atleta a um extremo estresse físico e emocional podendo inclusive levar a uma lesão. O atleta deve relaxar, descansar, isto é, se respeitar.

O relaxamento é um método de recondicionamento psicofisiológico, que abrange inúmeras técnicas e tornou-se uma ferramenta indispensável no meio esportivo para se alcançar a descontração, a tranquilização e a refocalização nos atletas.

Segundo Caballo (2002), as técnicas de relaxamento auxiliam no combate dos sintomas de estados emocionais como, estresse, tensões, ansiedade, pressão e cobranças, como em jogos conturbados, más atuações em jogo e posicionamentos ruins em campeonatos e torneios esportivos, entre outros, e auxiliam no reequilíbrio do atleta para que ele possa entrar em jogo ou em sua prova pronto para enfrentar os desafios que virão.

De acordo com Becker Jr e Samulski (2002), o Relaxamento Progressivo de Jacobson também chamado de Relaxamento Neuromuscular, é uma das técnicas de relaxamento mais conhecida e aplicada no mundo.

Ainda temos várias outras técnicas de relaxamento de grande relevância no meio esportivo como, Técnicas de Respiração, Técnicas de Relaxamento Muscular Progressivo Profundo ou Diferencial, o Treinamento Autógeno ou Relaxamento Progressivo de Schultz, além de Técnicas de visualização ou Relaxamento na Imaginação.

A técnica de respiração que é tão primordial e que quando realizada de forma correta, possibilita que o corpo fique ainda mais oxigenado e consequentemente mais eficiente, isto é, menor esforço cardíaco, maior resistência a fadiga muscular, recuperação muscular mais rápida, melhor acesso a memória, maior qualidade no sono,  entre outros benefícios.

Podemos hoje contar com diversas técnicas de relaxamento no processo de intervenção e que oferecerem excelentes resultados para os atletas, podendo auxiliar a alcançar resultados mais eficientes e duradouros.

​Um grande abraço!
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Autor: Paulo Penha
Psicólogo do Esporte, Gerente de Saúde Esportiva da PSICCOM (mais sobre o autor)
Fonte: GestaoDesportiva.com.br
*As opiniões e informações publicadas nesse blog são de responsabilidade exclusiva do autor e não refletem necessariamente os valores do GestaoDesportiva.com.br
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Resiliência

11/5/2023

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Crédito: Chris Kendall - unsplash
Muitas vezes ouvimos os atletas dizerem, “tenho que ser resiliente”, mas será que de fato ele sabe o que é ser resiliente? É muito fácil você falar que é um atleta resiliente, que você é um profissional resiliente, mas a capacidade de você poder se adaptar as situações e entender o enfrentamento é muito mais profundo do que geralmente se fala. Então, o que é ser resiliente?

Resiliência é a capacidade da pessoa se adaptar a uma situação e poder retornar a sua forma original, isso é não deixando de ser quem ela é. Está cada vez mais comum esse termo no mundo esportivo.

Mas só o fato de você entender que existe um constructo interno, uma forma de pensar, uma forma de estruturar ações e comportamentos diante das adversidades, será que já te deixa pronto?

A primeira pergunta que deve fazer é “eu estou pronto pra encarar qualquer situação que venha nessa situação?”, será que você analisa todas as circunstâncias e situações que pode acontecer em um determinado ambiente em decorrência das ações que você está praticando!? Geralmente não!!!! Geralmente dizemos que estamos preparados, mas na realidade você está preparado ou apenas acredita que está preparado e na hora “h” não conseguirá colocar em prática?

E outros momentos você está preparado para uma ou duas variáveis que podem ocorrer naquele momento, mas você está pronto realmente pra enfrentar todas as variáveis possíveis para lidar com uma situação?

Você consegue ter maleabilidade e flexibilidade de improviso? Essas são ações muito importantes dentro de um ambiente esportivo, o esporte está em constante movimento, ele muda constantemente.

Nas últimas olimpíadas podemos observar diversas manifestações de variáveis emocionais que influenciaram na performance dos atletas, atletas que “ruíram”, “desmoronaram”, atletas campeões que caíram por não conseguirem lidar com pressões externas e questões internas, mas também pudemos perceber também outros atletas que surpreenderam, atletas que venceram, atletas que mantiveram estabilidades emocionais fantásticas.
Vimos exemplo de atletas que enquanto seus adversários estavam visivelmente tensos e nervosos, eles em contrapartida estavam com semblantes tranquilos, serenos, e obtiveram ótimos resultados em suas provas. Essa é a força mental, a capacidade de a pessoa ser resiliente no momento de estresse se adaptar e ter comportamentos adequados mantendo um estado de equilíbrio interno.

No meu dia-a-dia em meus atendimentos e treinamentos, quando um atleta fala para mim “Doutor eu perdi tudo!!!”  eu digo, “Ok, e o que você aprendeu com essa derrota?”. Para evoluirmos, devemos entender, aprender, e evoluir com nosso erros, há uma necessidade real de você estar constantemente fiscalizando a situação, você pode optar em estar despreparado,  você pode falar “ Meu Deus perdi e agora!?” ou de preferencia pode optar em pensar da seguinte maneira “Certo perdi, o que eu posso fazer então pra que isso não ocorra novamente!?”, ou ainda, “Onde realmente ocorreram minhas falhas nesse jogo de hoje ou nesse campeonato, nesse torneio, neste troféu...”, então aprendam com as situações, evoluam com elas.
           
A resiliência está dentro de você é o preparo interno para enfrentar qualquer adversidade que ocorra, estabilizar e enfrentar a situação, é perder aprender e seguir para a próxima ou vencer comemorar, entender como ganhou, corrigir seus erros e seguir para o próximo jogo e/ou campeonato. Resumindo, estar sempre preparado e equilibrado.

​A explicação está justamente pela forma de adaptação, a resiliência interna, uma flexibilidade que a pessoa possui de lidar com todas as adversidades, então é importante uma reflexão e análise profunda sobre isso. Não importa se você é atleta, se você é técnico, profissional da área da saúde esportiva, pai, mãe, se pergunte: “Estou sendo resiliente com os problemas que acontecem em minha vida?”. “Estou me adaptando, encontrando recursos necessários para lidar com essas situações mantendo uma boa estabilidade emocional?”.

E como saber se você está sendo resiliente? Primeiro analisar como está lidando com seus problemas, se com as dificuldades que estão surgindo está conseguindo superar diariamente qualquer barreira que apareça, esses são alguns de vários comportamentos que podem indicar que você possivelmente está sendo resiliente, mas se está sofrendo, ansioso, estão acontecendo varias coisas e como consequência só consegue ficar irritado, está tendo episódios de insônia, dores de barriga, esses podem ser sintomas que você não está conseguindo lidar provavelmente com as adversidades e aí com certeza você não está sendo resiliente em certas situações.

Então é fácil perceber, mas talvez ainda muito difícil desenvolver a autoavaliação e a autocrítica, a grande maioria não consegue fazer e elas são cruciais para se gerenciar as habilidades internas e conseguir assumir e reconhecer essas falhas.

É importante encontrar as ferramentas necessárias e é claro se você sente que é muito difícil chegar nesse nível de insight sozinho, procure um Psicólogo do Esporte na sua região ou um online assim como eu faço a mais de 18 anos para todo o Brasil e exterior. Pois você seguindo orientações especificas que te levem a reconhecer as dificuldades e ao adquirir novas ferramentas cognitivas e comportamentais especificas, conseguirá atingir a resiliência na sua vida e na sua carreira esportiva, profissional, ou em qualquer situação em que você estiver.
A importância da construção sólida do que é ser resiliente, não é simplesmente falar “eu sou resiliente”, esta em você de fato utilizar as estratégias comportamentais e cognitivas específicas para atingir esse nível de performance mental.

Um grande abraço a todos.
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Autor: Paulo Penha
Psicólogo do Esporte, Gerente de Saúde Esportiva da PSICCOM (mais sobre o autor)
Fonte: GestaoDesportiva.com.br
*As opiniões e informações publicadas nesse blog são de responsabilidade exclusiva do autor e não refletem necessariamente os valores do GestaoDesportiva.com.br
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O técnico como catalizador de talentos

15/4/2023

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Crédito: Jeffrey F Lin - unsplash
O atleta precisa aprender a ser feliz no treinamento, descobrir o prazer de aprender e de fazer as suas atividades bem-feitas, aprender que é permitido errar e que o erro nos faz crescer. Não ter medo de descobrir, assumir e desenvolver a própria potencialidade.

​É necessário que o local de treino e o técnico deixem de ser apenas transmissores de conteúdos e técnicas para voltar-se à formação do sujeito no seu sentido mais amplo. Entretanto, para que isso aconteça, o técnico deve acima de tudo estar atento para auxiliar seu atleta neste processo, trabalhando dessa forma no sentido de criar um ambiente agradável e livre de tensões desnecessárias.

O atleta que não se sente acolhido pelo professor tende a desenvolver antipatia por este e consequentemente não conseguirá lidar com suas dificuldades porque acreditar que não irá encontrar apoio em seu técnico. Diante disto muitos atletas desistem no meio do caminho. O treinador deve estar atento as potencialidades de seus atletas, e quando observá-las, explorá-las e estimulá-las.

É aí que começamos a observar como a presença do técnico não é só importante como imaginávamos, mas sim, essencial na vida de seus atletas. Ele não ensina só o que ele pensa estar ensinando, e o aluno não vivencia apenas o treino com suas técnicas e os modos de operar o conhecimento, mas internaliza sentimentos, normas e valores que se ligam às palavras que emergem dos ditos na interação entre “professor” e “pupilo”.

Os métodos de ensino são as formas organizacionais das atividades entre quem ensina e quem aprende e para o sucesso do método é necessário que o técnico compreenda o contexto social, cultural, intelectual e individual de seus atletas.

Dessa forma caberia ao técnico saber lidar com situações adversas, buscando condições favoráveis a prática educacional nos treinos. Entretanto, percebe-se que bem poucos chegam a esse nível de compreensão, levando na maioria das vezes a uma desvalorização no momento de ensinar e aprender.

Com isso fica a mensagem para os técnicos que estão lendo este texto, estejam atentos aos seus atletas em seus mínimos detalhes, pois essa atenção diferenciada poderá auxiliar na construção de um atleta vitorioso em todos os aspectos.

Um grande abraço a todos!
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Autor: Paulo Penha
Psicólogo do Esporte, Gerente de Saúde Esportiva da PSICCOM (mais sobre o autor)
Fonte: GestaoDesportiva.com.br
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Você é falso!?

27/2/2023

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Crédito: Dan Gold - unsplash
Você é falso!? Essa é uma grande questão dentro do meio esportivo. Não estou aqui me referindo a atletas que mentem, agem de má fé e/ou enganam outras pessoas, mas sim de atletas que muitas vezes esquecem de quem realmente são, a grande questão é o atleta que se perdeu e não consegue localizar qual sua verdadeira essência.

Você atleta, acaba tendo uma tendência muitas vezes a querer copiar os grandes campeões, copiar um colega de treino, um colega de equipe e muitas vezes acaba por falhar, fazendo com que a autoestima se rebaixe, isso porque você não está fazendo do seu jeito, da sua forma ou no seu ritmo específico, você apenas está imitando e injustamente comparando seu resultado com o dos outros, mas está esquecendo realmente de quem é você, quais suas habilidade e especificidades.

Ser falso, não é mentir para os outros, é sim mentir para si mesmo, não reconhecer suas particularidades, sua personalidade e/ou seu jeito de jogar. Atleta, não caia nesta cilada, isso é muito comum de acontecer e aumenta gradativamente a probabilidade de você desenvolver quadros de ansiedade e inclusive depressão.

​Nós precisamos encontrar sua essência, suas habilidades, características, seu ritmo de ser dentro do esporte, para que você consiga ser você mesmo com efetividade, produtividade e felicidade. Então, não seja falso com você mesmo assuma quem você é, e assim consiga ser mais produtivo e vitorioso no seu esporte.

​Um grande abraço a todos!
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Autor: Paulo Penha
Psicólogo do Esporte, Gerente de Saúde Esportiva da PSICCOM (mais sobre o autor)
Fonte: GestaoDesportiva.com.br
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Como manter a concentração no esporte

6/2/2023

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Crédito: unsplash.com - Jacob Rice
Uma das grandes queixas dos atletas é a falta de concentração que muitas vezes ocorrem nos treinos, mas principalmente quando ocorrem nas competições, e quando isso ocorre o que fazer!? Iremos discutir um pouco esse assunto nessa coluna.

Concentração é a capacidade de manter o foco de atenção sobre os estímulos importantes do meio que o cerca. Quando esse meio se altera, é necessário que a atenção se modifique também (Machado, 1997).

Deve-se estar atento a todas as variáveis a sua volta, manter nesse momento um alto nível de atenção, e essa concentração elaborada é fundamental para um desempenho esportivo efetivo (Ziegler, 1994).

Para se atingir o nível ideal de concentração deve-se aumentar seu foco e consciência da situação, assim como precisa usar o diálogo interno fortalecedor, isso é conversar com si próprio e dessa forma se compreender melhor (Weinberg e Gould, 2017).

A Psicologia do Esporte ajuda o atleta a construir ferramentas internas para o controle da atenção e concentração, para isso precisamos também estar atentos a outras variáveis que atreladas e podem interferir no desenvolvimento dos atletas (Rúbio, 2010).

A concentração pode ser continuamente aprimorada observando os programas técnicos e táticos de treinamento, e dessa forma desenvolver exercícios de concentração específicos com os atletas (Becker Jr e Samulski, 2002).

O atleta concentrado e com bom foco, terá mais facilidade de relevar situações frustrantes e distrações externas, e se manterá na retidão de seus pensamentos para atingir seus objetivos propostos com sucesso.

Um grande abraço a todos!
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Autor: Paulo Penha
Psicólogo do Esporte, Gerente de Saúde Esportiva da PSICCOM (mais sobre o autor)
Fonte: GestaoDesportiva.com.br
*As opiniões e informações publicadas nesse blog são de responsabilidade exclusiva do autor e não refletem necessariamente os valores do GestaoDesportiva.com.br
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Copa do Mundo: o domínio ineficaz. Análise de Marrocos x Espanha

11/12/2022

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Crédito: Rhett Lewis - unsplash
Um dos favoritos para vencer a Copa do Qatar, no caso, a Espanha, enfrentou uma equipe que tinha como maior objetivo apenas passar de fase, no caso, o Marrocos. Quase todos que acompanham o futebol esperava uma vitória espanhola. Só que não aconteceu. O jogo acabou 0 a 0 e nos pênaltis Marrocos venceu por 3 a 0.
 
Inicialmente, vamos analisar alguns números do jogo (FIFA):
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Fonte: FIFA.com
​A posse de bola, que representa o domínio do jogo, foi amplamente espanhola (68%), como já ocorre tradicionalmente nos jogos do Barcelona FC e da Seleção da Espanha desde os anos 2000. São equipes que priorizam a posse de bola, com a ideia que “se estamos com a bola, o adversário não consegue nos atacar”. Isto faz todo sentido, pois equipes que dominam o jogo pela posse de bola, possuem maiores chances de vencer os jogos.
No entanto, esse zelo pela posse de bola muitas vezes inibe as tentativas de ataque espanhol. Entre arriscar um chute de longa distância ou um cruzamento, que possuem baixos índices de conversão em gol, os espanhóis preferem ficar com a posse e tentarem criar melhores oportunidades de gols, por meio de passes curtos e movimentações dos atletas.

Então, se olharmos para os chutes a gol, durante 120 minutos (incluindo a prorrogação), vemos apenas 13 chutes no total da Espanha. Para quem dominou tanto a posse de bola, é um número muito baixo de tentativas, equivalente a 1,08 tentativas a cada 10 minutos de jogo. Só como parâmetro, imagina jogar durante 30 minutos de prorrogação e chutar apenas 3 vezes no gol adversário? É muito pouco para quem quer ganhar um jogo tão importante.

Ao aprofundar ainda mais no número de chutes a gol, vemos que apenas um chute foi no gol, os demais, ou foram para fora (6), ou tiveram algum tipo de bloqueio antes de chegarem no goleiro. Isto é, em 120 minutos, o goleiro marroquino foi realmente exigido uma vez. Só uma.

Ao analisarmos os cruzamentos, os espanhóis fizeram 27, no entanto, apenas 4 tiveram algum tipo de conclusão (cabeceio ou chute). Os marroquinos cruzaram apenas 10 vezes e também conseguiram as mesmas 4 conclusões. Isto nos mostra que a Espanha não baseia seu jogo nos cruzamentos. Os atacantes não entram na área esperando esse tipo de jogada e quando a bola vem de um cruzamento, há pouco empenho em concluir a jogada.

​Sabemos que os jogadores espanhóis são muito qualificados e habilidosos. No entanto, o modelo de jogo que a Espanha faz, é exatamente para a forma como os marroquinos estavam preparados para defender: equipe compacta na defesa, com muita pressão no adversário com posse de bola, sem oferecer tempo para pensar e espaço para jogar. Além disso, diversas coberturas fechando linhas de passes e possibilidades de dribles. Isto é, soluções práticas para dribles e passes curtos. A receita ideal para anular o ataque espanhol.
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Crédito: FIFA.com
​Agora vamos pensar pelo lado dos marroquinos, ou pelo lado das equipes inferiores tecnicamente e que costumam ser dominadas nos jogos (com menor posse de bola). O que realmente incomoda para este tipo de equipe não é o adversário ficar com a posse de bola, rodando-a de um lado para o outro do campo. Todos os atletas já entram em campo sabendo que isto irá acontecer. A defesa até se acomoda numa situação dessa, sabendo quais jogadores devem marcar mais de perto ou não. Praticamente descansam enquanto defendem.
​O que realmente incomoda as equipes que jogam recuadas, sem posse de bola, como os marroquinos, são as jogadas incisivas que chegam na área o tempo todo, como:
  1. Adversários habilidosos, que buscam driblar em regiões próximas da área, superando a marcação adversária ou ocasionando faltas perigosas;
  2. Rápidas trocas de passes, com muita movimentação sem bola, fazendo com que a marcação precisa de constantes ajustes, aumentando as chances de erros de coberturas;
  3. Chutes de fora da área, que obrigam o goleiro a defender, podendo resultar em rebotes ou até em desvios na defesa capazes de superar o goleiro;
  4. Cruzamentos perigosos em direção ao gol. Mesmo que ninguém acerte o cabeceio, a bola ainda poderá entrar no gol. Além disso, o cruzamento possibilita superar pelo alto todo o bloco defensivo e cair justamente na cabeça do atacante. Um exemplo emblemático foi o gol do baixinho Romário entre os altos zagueiros suecos, na Copa de 1994. Cruzamento não deve ser feito de qualquer jeito, só jogando a bola na área, mas com a precisão de encontrar os atacantes.

Isto é, um “pacote de soluções ofensivas” que fazem a bola chegar na área marroquina o tempo todo, fazendo a vida do goleiro parecer um “inferno”, com o perigo rondando o tempo todo o gol dele. Desse “pacote”, os espanhóis usaram apenas metade das soluções (somente as duas primeiras).
​
Estas mesmas instruções estão no meu livro Futebol: as táticas aplicadas aos treinamentos e jogos, num capítulo específico sobre como atacar cada tipo de defesa (trecho e imagem a seguir):

Ataque contra marcação recuada (linha 4)
Para superar esse tipo de marcação, a equipe branca deverá ter vários jogadores bem abertos (#2, #6, #9 e #10), numa tentativa de abrir espaços na faixa central do campo, bem como oferecer opções de passes, com pouca cobertura adversária ao redor. Os jogadores #5, #7 e #8 deverão se movimentar muito para criarem espaços e receberem a bola com a marcação desequilibrada.
​

Além disso, é imprescindível uma troca rápida de passes, bons finalizadores de fora da área (longa distância) e jogadas nas pontas, com dribles rápidos e cruzamentos na grande área. Se a armação ofensiva for lenta, com pouca movimentação sem bola, passes curtos para trás e dribles desnecessários, dificilmente conseguirá oportunidades para finalizar ao gol adversário. (...) Os chutes de longa distância, quando são bem realizados, incomodam mais do que equipes que simplesmente circulam a bola e não finalizam a gol.
Fotografia
Crédito: Futebol: as táticas aplicadas aos treinamentos e jogos (Livro, 2022)

​O treinador espanhol Luis Henrique deu entrevistas dizendo que a equipe dele era a que tinha o futebol mais bonito da Copa do Qatar. Podemos concordar ou não, mas um fator essencial para se tornar campeão é a eficácia do seu jogo. A beleza do jogo deve ser traduzida em gols e vitórias. Podemos ter um time de malabaristas com a bola, que terão aplausos constantes do público, mas se o adversário fizer jogadas mais simples e conseguir mais gols que nós, a copa acaba, como acabou para os espanhóis.
No vídeo a seguir tem os melhores momentos do jogo em que é possível perceber pouco incômodo para o goleiro marroquino, inclusive que o Marrocos teve praticamente as mesmas chances de marcar gols como a Espanha teve, mas com muito menos posse de bola.
  • Se você gosta desse tipo de análise tática, te convido para ver também o texto anterior: Argentina 1 x 2 Arábia Saudita.
  • Quer saber mais sobre táticas de futebol? Conheça o livro Futebol: as táticas aplicadas aos treinamentos e jogos.
Fotografia
Autor: Luiz Antonio Ramos Filho
Mestre em Gestão do Esporte e Especialista em Futebol (mais sobre o autor)
Fonte: GestaoDesportiva.com.br
*As opiniões e informações publicadas nesse blog são de responsabilidade exclusiva do autor e não refletem necessariamente os valores do GestaoDesportiva.com.br
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Copa do mundo: quando a tática supera a técnica. Análise de Argentina 1 x 2 Arábia Saudita

7/12/2022

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Crédito: Rhett Lewis - unsplash
Nos esportes em geral, é relativamente fácil prever quando uma equipe irá vencer a outra, levando em consideração a qualidade técnica de cada elenco. No basquete e no vôlei, por exemplo, são necessários muitos pontos até definir o vencedor do jogo. Assim, diminui a chance de uma “zebra” acontecer.

Já no futebol, apenas um gol pode dar a vitória para um dos lados, mesmo que este lado tenha atuado num nível abaixo durante o jogo todo. Por exemplo, uma equipe chutou a gol umas 20 vezes enquanto o adversário chutou apenas uma vez. A probabilidade é que vençam os que tiveram mais oportunidades de fazer gol, no entanto, aqueles que chutaram apenas uma vez fizeram o gol. Há quem diga que essa é a beleza do futebol, a imprevisibilidade dos resultados.

Diante dessa descrição, vamos analisar um dos resultados mais surpreendentes da Copa do Mundo do Qatar, em 2022.

Argentina 1 x 2 Arábia Saudita

Inicialmente vamos analisar alguns números do jogo (FIFA):
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Crédito: FIFA.com
​Pelos números demonstrados, é muito maior a probabilidade de a Argentina ter vencido o jogo. No entanto, como sabemos, surpreendentemente a Arábia Saudita venceu por 2 a 1. Como isso aconteceu? Teve um pouco de sorte? Certamente sim, tanto é que a Arábia Saudita nem conseguiu se classificar para a próxima fase. No entanto, também teve competência e uma ousadia tática que complicou o jogo para os argentinos.
Imagine que você é o treinador de uma equipe que é nitidamente inferior ao seu adversário. Ainda, acrescente nessa equação que no ataque adversário joga Lionel Messi, um dos maiores jogadores da história do futebol. Problema posto, qual seria a forma lógica e correta de você montar sua equipe? Bem fechado na defesa e explorando os raros contra-ataques que poderão surgir. Assim, os números do jogo apresentados fazem sentido, é o que realmente aconteceu.

Eis a grande questão, como os sauditas complicaram o jogo dos argentinos?

Jogar com a defesa compacta não é nenhum grande segredo, pois toda equipe que defende bem faz isto. O diferencial saudita foi atuar com a defesa em linha, provocando vários impedimentos (10) dos argentinos, que tiveram dificuldade em aprofundar o jogo e em movimentar num espaço reduzido. Só que não foi simplesmente uma defesa em linha básica, foi uma linha avançada (próxima do meio-campo), que conseguiu pressionar os meio-campistas argentinos, dificultando muito para os armadores criarem os melhores passes. Isto é, não deram tempo e espaço para os criadores do time fazerem as melhores jogadas.
​Em geral, para uma defesa atuar em linha com certo nível de segurança, recomenda-se que a linha avance até no máximo a intermediária do campo de defesa. Assim, em casos de lançamentos e passes em profundidade do adversário serão anulados pelo goleiro, que fará a “cobertura” da defesa. A imagem a seguir faz parte do livro Futebol: as táticas aplicadas aos treinamentos e jogos, que traz em maiores detalhes como deverá se portar uma defesa em linha.
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Crédito: Futebol: as táticas aplicadas aos treinamentos e jogos (Livro, 2022)
​No entanto, os sauditas assumiram um risco grande ao fazerem a linha tão avançada, próxima do meio-campo, oferecendo muitos espaços para lançamentos dos atacantes velozes argentinos. Aqui aconteceu a ousadia saudita com uma boa dose de sorte: 3 gols argentinos foram anulados por impedimento. E não foram impedimentos claros, em que o atacante fica muito adiantado, foram aqueles lances em que se a bola tivesse saído milésimos de segundo antes, os lances teriam sido validados.

​Na imagem a seguir, o primeiro gol anulado de Messi, por impedimento, com a defesa saudita em linha muito avançada, próxima do meio-campo.
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Crédito: Cazé Tv - Youtube
​Na imagem a seguir, o segundo gol anulado de Lautaro Martinez (no meio da defesa saudita, inclinado à frente), por impedimento, com a defesa em linha numa região adequada, mas com o goleiro distante (cobertura ineficaz).
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Crédito: Cazé Tv - Youtube
​Na imagem a seguir, o terceiro gol anulado de Lautaro Martinez, por impedimento, com a defesa “toda quebrada”, sem pressão no armador, num lance de sorte da defesa saudita.
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Crédito: Cazé Tv - Youtube
​No vídeo abaixo é possível ver os melhores lances do jogo, incluindo os gols anulados:
​Outra curiosidade desse jogo foi o discurso do treinador Hervé Renard no intervalo, que ficou famoso, após a vitória improvável:
  • Se você gosta desse tipo de análise tática, te convido para ver também o texto seguinte: Marrocos 0 (3) x 0 (0) Espanha.
  • ​Quer saber mais sobre táticas de futebol? Conheça o livro Futebol: as táticas aplicadas aos treinamentos e jogos.
Fotografia
Autor: Luiz Antonio Ramos Filho
Mestre em Gestão do Esporte e Especialista em Futebol (mais sobre o autor)
Fonte: GestaoDesportiva.com.br
*As opiniões e informações publicadas nesse blog são de responsabilidade exclusiva do autor e não refletem necessariamente os valores do GestaoDesportiva.com.br
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Filho compreendido, atleta eficaz

11/11/2022

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Crédito: Derek Thomson - unsplash
Um dos fatores motivacionais primordiais que auxiliam os atletas positivamente são quando seus pais lhes deixam a decisão quanto ao esporte que irão optar, dando total liberdade para a escolha, procurando interferir o mínimo possível na decisão da modalidade esportiva que irão escolher, ficando somente em uma posição de aconselhamento e suporte.
​
Algo que influi muito também no desenvolvimento esportivo é a necessidade de momentos de lazer, que devem incluir encontros com amigos, atividades esportivas em grupo, participação em associações e entidades sociais, com o atleta cultivando as amizades e estando satisfeito com seus relacionamentos.

No início da carreira esportiva, grande parte dos jovens atletas se sentem motivados pelo Técnico e/ou a Equipe Técnica, mas com o decorrer do tempo, em muitos casos, há um decréscimo da motivação, pois apesar de uma maior alegria em relação a técnica aprimorada, realizações e vitórias, aspectos como relacionamentos sociais, estudos e lazer são deixados de lado, fazendo com que os atletas fiquem um quanto que desorientados sobre que rumo que devem tomar e ao que dar prioridade. Fazendo com que muitos atletas tenham dificuldades em planejar e visualizar seus futuros.

Na maioria das vezes, os pais querem realmente ver os filhos terem uma maior autonomia, e conseguirem executar algumas atividades sozinhos, mas em muitas ocasiões, com a justificativa que os amam muitos, não conseguem e acabam os prendendo demais, não os deixando fazer nada sozinhos, e com isso acarretam problemas comportamentais sérios em seus filhos como por exemplo gritos, choros, xingamentos e a indisciplina.

Antes que os pais queiram mudar o comportamento de seus filhos, devem observá-los. A tarefa dos pais é achar um meio de não reforçar a conduta indesejável e de fortalecer as condutas positivas. Devendo pensar num comportamento que irá substituí-lo positivamente.

Caso a família não consiga equilibrar o que se sente com o que se pode, há a possibilidade de se criar uma “bolha” de sofrimento cada vez maior que uma hora irá estourar e geralmente quem sofrerá e perderá mais será a/o atleta.

A sensação de sufocamento proporcionado pelas famílias aliado as cobranças normais de treino poderão desenvolver psicopatologias que caso não identificadas e trabalhadas com a velocidade necessária poderão levar os atletas a uma desistência precoce em seus esportes.

Por consequência da profissionalização dos atletas, a pressão é maior, gerando dessa forma certo desconforto, diminuindo a alegria em estar treinando, e gerando maior apreensão em relação à técnica, por medo de frustração.

Nesse ritmo frenético não se percebe o como este processo é maçante e árduo, e muita vezes se esquece que estamos lidando com pessoas (com suas particularidades e sentimentos), e não com máquinas.  Quando os resultados não são satisfatórios, muitas vezes não se sabe o porquê está acorrendo isso e na maioria dos casos, atletas acabam por serem descartados como peças sobressalentes.

Qualquer atleta está sujeito ao estresse, do amador ao profissional, é de extrema relevância que o estresse esteja sob o controle do atleta que busca o máximo rendimento esportivo.

O mundo esportivo, precisa modificar a forma de lidar com suas principais peças que são os atletas, e aumentar o investimento e cuidados aos mesmos. Pois somente assim se estará garantindo uma base fixa para a conquista de vitórias, para que possam se tornar constantes e sólidas por um longo período nos parâmetros esportivos.
Fotografia
Autor: Paulo Penha
Psicólogo do Esporte, Gerente de Saúde Esportiva da PSICCOM (mais sobre o autor)
Fonte: GestaoDesportiva.com.br
*As opiniões e informações publicadas nesse blog são de responsabilidade exclusiva do autor e não refletem necessariamente os valores do GestaoDesportiva.com.br
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Trabalho multidisciplinar no esporte

19/10/2022

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Crédito: Jonathan Borba - unsplash
No trabalho multidisciplinar no esporte, destaca-se a importância e a conexão entra as áreas. Muitas vezes o atleta questiona sobre outras áreas além da Psicologia, há, por exemplo, várias perguntas sobre a alimentação e um programa nutricional, nesse caso, deve-se encaminhar para um nutricionista. Quando um atleta começa a ter queixas de dores no pós-treino, é necessário orientar a ir a um ortopedista e/ou fisioterapeuta, por exemplo.

É necessário que os profissionais também entendam os seus limites. O profissional de uma área, independente da área que for, deve se perguntar: será que estou conseguindo dar respostas aos meus atletas? Será que esse conhecimento está dentro de minha alçada? Será que não estou me responsabilizando por coisa demais?

O ideal é existir a “conexão”, cada profissional dentro do seu campo de atuação profissional, porém com interação com os profissionais das outras áreas, tudo isso para o benefício e rendimento do atleta.

O Psicólogo pode ter uma noção da importância do nutricionista, mais ele não entende da Nutrição, o Psicólogo precisará encaminhar para o nutricionista. A mesma coisa sobre um coach, o coach sabe que se precisa do Psicólogo pra fazer um treinamento mental eficaz que traga resultados duradouros, vai ter que encaminhar para um Psicólogo.

Os atletas e todos envolvidos devem entender o que diz respeito à área especifica do profissional que busca. Deve-se perguntar: qual profissional eu preciso? Qual é o meu objetivo?

Uma equipe esportiva, uma comissão técnica, os atletas, pais e principalmente os profissionais da área da saúde esportiva, precisam realmente se comunicar, ajudar e entender como funciona cada área, e ir gerenciando, administrando corretamente sua própria área. Meus colegas sabem o quanto eu encaminho meus atletas, e por quê? Porque trabalho multidisciplinar feito de forma eficaz levará o atleta de uma maneira mais rápida e eficiente a atingir seus objetivos.

Espero que esses apontamentos possam auxiliar a todos!!!

​Um grande abraço.
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Autor: Paulo Penha
Psicólogo do Esporte, Gerente de Saúde Esportiva da PSICCOM (mais sobre o autor)
Fonte: GestaoDesportiva.com.br
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